A grande maioria dos médicos olham a Síndrome Pós Pólio como uma deficiência física somente e buscam medicamentos e tratamentos que lidem com a fadiga, fortalecimento e dor. Mas existe um outro lado igualmente importante...
Abordar os aspectos não físicos da Síndrome Pós Pólio; as respostas psicológicas, reações emocionais, frustração e medo de cair são aspectos igualmente importantes do atendimento multidisciplinar!
Apesar de seus efeitos positivos sobre a autoestima, a terapia cognitivo-comportamental não é superior ao cuidado multidisciplinar padrão no tratamento da fadiga.
A psicoterapia tem como objetivo principal reduzir a ansiedade, melhorar os sintomas depressivos, aliviar a dor e aumentar o bem-estar subjetivo.
Uma Psicoterapia orientada para a esperança e incentivo à participação no trabalho promovem a resiliência em sobreviventes da pólio e estão associados a um melhor funcionamento social, satisfação com os papéis sociais, melhor qualidade de vida e melhor saúde mental.
Os grupos de apoio de pares também são fundamentais para amortecer o impacto de um comprometimento funcional no bem-estar psicossocial.
Além disso, a redução das demandas físicas no trabalho e as adaptações ergonômicas no local de trabalho não apenas ajudam os pacientes com SPP a manter suas atividades ocupacionais, mas também a desfrutar do trabalho.
Especialistas em reabilitação também desempenham um papel importante no estabelecimento de metas realistas de saúde, incentivando a resiliência e fornecendo suporte emocional.
Portanto como podemos observar, temos que olhar o impacto emocional causado pela doença em cada paciente, pois nenhum tratamento será eficaz sem lidar com os sentimentos de baixa autoestima, inadequação e incapacidade!
Fonte:
Grupo de Neuroimagem Computacional, Unidade Acadêmica de Neurologia, Instituto de Ciências Biomédicas, Trinity College Dublin, Irlanda.