skip to Main Content

Os novos problemas enfrentados por seu ente querido não têm como causa principal o poliovírus mas sim os problemas secundários após a poliomielite. Os sobreviventes da pólio enquanto sentiam os novos sintomas, não foram re-infectados nem contagiados. Eles precisam de sua compreensão e apoio.

O seu papel como membro da família ou amigo, seja talvez o de encorajar o paciente a fazer uma avaliação e ajudar na implementação de um plano de tratamento. Nesse plano temos:

Compreender e aceitar todas as ramificações dos efeitos tardios da poliomielite não é fácil. Ninguém pode prever o futuro, mas recomenda-se que você e o sobrevivente da pólio em sua tentativa de viver, abordem as preocupações agindo como uma equipe que inclui profissionais da saúde.

Os que tiveram pólio podem se sentir como “um fardo” ou tristes ao lembrarem de “ como as coisas eram antes”. Você pode sentir-se ressentido com as suas novas responsabilidades. É recomendado que essas questões que possam surgir, sejam abordadas.

A experiência de ter tido Poliomielite (paralisia infantil) é algo muito pessoal. Ser portador da doença aguda não quer dizer que o resultado será a hospitalização durante meses, isolamento e anos de reabilitação; isso pode não chegar a ocorrer.

A volta para Casa após uma internação

As atividades que precisam ser feitas antes de seu membro familiar voltar para casa incluem a aquisição de novo equipamento (por exemplo, aparelho de respiração, cama de hospital e equipamentos de segurança para o banheiro) além de assegurar que todos os medicamentos estejam em ordem.

Os familiares e cuidadores precisam de formação adequada para que possam ajudar com os procedimentos médicos, como vestir uma roupa usando aparelho respiratório, tais como ventiladores, dispositivos de dois níveis e com o fornecimento de qualquer nova assistência física para atividades do cotidiano, como tomar banho ou ir ao banheiro.
A melhor opção é o desenvolvimento de um plano coordenado de cuidados.

É necessário elaborar um registro com as informações médicas do paciente e manter esse registro atualizado. Nele deve conter informações como medicamentos, plano de saúde, médicos consultados com telefone e endereço, etc.

Lista de especialistas que podem estar envolvidos nos cuidados pós-pólio:

Especialistas em Saúde Comportamental – são psicólogos, assistentes sociais, orientadores psicológicos licenciados, terapeutas familiares ou até mesmo membros do clero.

Geriatras – Especializados em pessoas idosas que lidam com problemas com múltiplas causas, como tonturas, incontinência urinária, tendência a quedas. Também fornecem cuidados paliativos aos pacientes portadores de doenças sem possibilidade de cura.

Assistentes Sociais – Cuja função é o acompanhamento social do tratamento da saúde; informar e discutir com o paciente e seus familiares acerca dos direitos sociais e discutir com os familiares sobre a necessidade de apoio na recuperação e prevenção da saúde do paciente.

Neurologistas – Atuam na função em diagnosticar e tratar problemas do nosso sistema nervoso (Doenças Neurológicas) e neuromusculares como a Síndrome Pós Pólio.

Terapeutas Ocupacionais (TO) – Cuja função é a busca e recuperação de indivíduos que apresentem problemas cognitivos, afetivos, psíquicos, perceptivos e psicomotores, sejam estes problemas decorrentes de distúrbios genéticos, traumas, doenças mentais ou doenças adquiridas.

Ortopedistas – Atuam no tratamento de problemas mecânicos relacionados aos ossos (fraturas, luxações, lesões).

Ortóticos – São os profissionais que confeccionam a Órtese, recomendada pelo Fisiatra ou Terapeuta Ocupacional.

Fisiatras – Atuam no tratamento de doenças variadas, que causem algum tipo de incapacidade, limitação física ou a perda de alguma habilidade em um determinado paciente.

Fisioterapeutas – Atuam no tratamento e prevenção de doenças e lesões, decorrentes de fraturas, má-formação ou vícios de postura. O objetivo é restaurar a capacidade física e funcional dos pacientes.

Pneumologistas – Cujo foco de atuação é diagnosticar, tratar e acompanhar pacientes que possuam alguma doença que esteja afetando o pulmão, traqueia, brônquios e bronquíolos e, consequentemente, prejudicando o processo de respiração.

Terapeutas respiratórios – Atuam na função de ajudar pacientes que têm dificuldade em respirar, provendo terapia respiratória geral e emergencial. Isso envolve examinar indivíduos através de testes e avaliações para diagnóstico, tratar pacientes e monitorar o progresso.

Fonoaudiólogos – Atuam na prevenção, avaliação, diagnóstico, terapia e aperfeiçoamento da função auditiva, linguagem oral e escrita, voz, fluência, articulação da fala, respiração e deglutição (ato de engolir).

VEJA TAMBÉM:

Back To Top