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Sobrevivente Poliomielite - Rotina Diária!

Sobrevivente Poliomielite – Rotina Diária!

Depoimento de William Stothers ao PHI – postpolio.org.

Tudo depende da sua deficiência, é claro, mas a maioria de nós provavelmente gasta mais dinheiro, e provavelmente mais tempo e energia, para administrar nossas rotinas diárias do que pessoas sem deficiência.

Por exemplo, mesmo com seguro de saúde, desembolso um fluxo constante de fundos para reparos em cadeira de rodas, outros equipamentos ortopédicos e suprimentos para ventilação.

Todos esses custos são apenas o começo. Eu gasto muita energia (meu tanque parece esvaziar mais rápido hoje em dia) e tempo em minha própria deficiência para sustentar minha independência. Por exemplo, levo de duas a três horas para me levantar e me movimentar pela manhã.

Nós tentamos o máximo possível manter a nossa casa nós mesmos. Cozinhar, lavar a louça, policiar a bagunça que inevitavelmente se acumula; tudo é feito, mesmo que gastemos mais tempo e energia fazendo esses trabalhos do que outras pessoas.

Alguns trabalhos, no entanto, estão além de nós. Como por exemplo trocar lâmpadas em lustres de teto,  são algumas das tarefas para as quais pedimos ajuda. No passado sentíamos essa “ajuda” como caridade e isso nos incomodava! 

Com o tempo, desenvolvemos um sistema de trocas, em grande parte não declarado, que abre caminho para que também ajudemos nossos vizinhos. Temos habilidades de redação, advocacia, escritório e informática que usamos para ajudar nossos vizinhos que não usam computador (sim, há pessoas assim por aí) a encontrar as informações de que precisam.

Ultimamente, nós nos tornamos conscientes de um movimento chamado “tempo bancário”, em que as pessoas doam uma hora ou mais de tempo para ajudar outra pessoa, e em troca, elas podem reivindicar uma quantidade igual de tempo para seu próprio auxílio. 

Os bancos de tempo são uma espécie de comunidade intencional, que pode ser sua própria recompensa social. Os bancos de tempo podem ser centralizados em uma área local, ou se espalhar mais amplamente se a mobilidade não for uma questão crítica. Esse movimento tem feito milagres em nossa Autoestima! E você já teve esse tipo de experiência?  Fica aqui a dica!

Fonte: matéria retirada da PHI – PostPolio.org

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